(Ah!...o piano…)
As luzes, baixas
o aroma, suave
o paladar, perfeito.
O murmúrio das vozes,
devoradas
pelo piano
onde alguém toca num solo
a imortalidade…
Lá fora a noite
monumental,
perfeita!
Na água, o mundo
Iluminado,
dividido,
desigual.
E aqui,
deste lado do espelho
a sombra e o mate
da busca incessante de amor.
A loucura de Quixote,
tão presente
na espada que pende
das minhas mãos amargas
e feridas,
exaustas
e repletas de gigantes
esboçados
desejados
e nunca
nunca vencidos!...
3 comentários:
que delícia!
já tinha tantas saudades de te ler.
que alegria ter-te de volta:D
abraço.
Um abraço "pianíssimo"...
Ana
Beijo grande :)
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