Desalento






Esperei pelo cansaço do tempo

Pelo amainar do vento

Pelo serenar do mar…

Esperei sem lamento, sem alento, sem lutar

Esperei, fingindo não esperar.


Hoje, vencida, destapo a ferida

E pergunto por ti (sem gritar)

A música nada me diz da vida

Nem me canta a sorte…

Não sei quem te levou de nós

Nem o que ficou da morte


Entrego-me à saudade, vazia

À chama fria e ao sonho deserto

Estrada sem vida, sem cor, sem paixão

Neste querer sem alegria

Neste esperar sem ilusão.



4 comentários:

Anónimo disse...

É bom ter-te de volta, querida amiga. Por mais tristes que as tuas palavras sejam são sempre um afago na minha alma, porque escrever é forma de expressão/libertação.
Tinha saudades tuas.
Adoro-te,
Jana

Sónia disse...

Tu estragas-me com tantos mimos princesa.É sempre bom saber-te presente. Obrigada por tudo, Eu também te adoro.

Beijo em ti, iluminado.

P. P. disse...

Que bom que é estares de volta!

Boas Festas.

Bj

Anónimo disse...

Já tenho saudades tuas...

 
©2009 Amêndoa Amarga | by TNB