Surgiste num sopro de verão. Inesperadamente, senti-te perto, tão perto que me assustei. Sabias a mar e a magia. Ainda questionei...
Quando me estendeste a mão, tremi. Sorrias e dizias, vem. Recuei. Não! Vem, caminha e vem! Já não fugi.
Rendida juntei pedaços, atei farrapos e não plantei barreiras. Apenas fui, com uma alegria que não me lembrava existir. Verdadeira. Honesta. Urgente. Solar e Lunar, como me quiseste. Julguei-te o cálice perdido, meu graal... Mas veio a chuva. E o frio.
Tanto frio!
De Alma descalça e despida de cautela, tropecei. Tombei. Esfarrapei-me em algo que colocaste dentro de mim. Olhei, tentando perceber onde estava o vazio. Chorei ao perceber que estava nas tuas mãos. Pedi-te ajuda e tu sorriste. Perguntei-te por nós e tu mentiste. Hoje sei que não existes. Sei porque é que o tempo não chegou.
Teria sido perfeito se fosses mais que uma ilusão.
8 comentários:
Foi uma ilusão perfeita... já não é mau de todo :)
Ainda bem que vieste. Podes vir, anda, sem medo. Eu sou de carne e osso ;)
Adoro tu
Beijo,
Jana
É bom ter-te aqui, presente!
Bjs
rendo-me a ti.
rendo-me ao teu texto.
sublime!
abraço forte.
Jana, ilusão perfeita? Talvez...talvez fosse isso. Um espectáculo de magia :-)
Sobre ti eu sei. E tu também sabes.
Também te adoro. Beijão
Paulo, amigo, sempre presente embora quase sempre em silêncio. Mas isso nós sabemos que é como tem que ser, uns dias a alma grita, outras cala, embora se sinta viva em ambas. Obrigada por estares.
Aquele abraço "velho" e forte em ti
Quanto pesa o vento...algum dia te disse que gosto do teu nick? E de ti também, mesmo só te conhecendo pelo lado de dentro?
Obrigada por vires. Retribuo o abraço
deixo um abraço a marcar a espuma no mar porque o barco vai à bolina....
Andei pela tua cidade e lembrei-me de ti.
João, um dia destes eu dou-te (outra vez) o meu nº de telefone. Gostava de rever "esse barco" que volta e meia passa ao pé de mim e só me avisa depois de soltar amarras.
Beijo saudoso em ti
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