Houve um tempo
em que os sorrisos eram rubor
e aurora boreal
a alegria um ser intemporal
os dias de crescer e aprender
as noites de ser e conter
tudo tão natural
Nesse tempo
ousava abraçar-te
num convés de estrelas
imaginário
tu vinhas, sorrias
e na ponta dos teus dedos
brilhavam constelações
Todo o universo
eramos nós
Um olhar rogava
e nos corpos nascia
sem leme e sem mestre
a fome e a sede
de todo um mundo real
Nesse tempo sem igual
dos meus lábios brotou
um murmúrio redentor
que te anunciou
sem pudor
SIM EU FICO
hoje vou nascer
onde sonho morrer.
Nos teus braços...
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3 comentários:
amei querida crys...
então o novo visual.. amei imenso...viquei com uma pontinha de inveja também queria o meu assim :(
amei..
LINDO como tu
adoro-tu
beijo solto
adoro a nova roupa desta amêndoa ;)
e adoro estas palavras tão cheias de tudo.
...e era por essa ponta de dedos que as madrugadas se ofereciam ao ardor intenso dos dias.
esse olhar que rasgava as roupas e se fazia barco ou navio em mares em fúria...
um ponto único, de morte e nascimento
lindo o teu poema
e também a nova apresentação
beijo grande
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