Inexistências

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Na vida que não existe
onde imoderado é o ser
as rosas não têm
nem mesmo as brancas
perfume ou vigor
ou sequer ganham o chão

Porém

Tu não queres que seja assim
e não ouves
o que digo que sei
sem saber de nada
Queres beber
o sabor de todas as cores
e tocar todos os mundos

Ficas

Sem avisar que vens

E abraças com doçura
o silêncio que me cala
cercando de infinito
a terra faminta de céu

E eu

que não quero querer-te
que tão-pouco quero ver
morro de medo de perder-te
sem ousar te conhecer.





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5 comentários:

Rach disse...

adoro a parte em que "ficas sem avisar que vens"...é perfeita

Filipa disse...

lindo..
ainda bem que ele quer e nao desiste..

é sempre bom haver alguem que lute por nos..quando nos pensamos que ja esta tudo perdido..

beijo rande querida crys =D

quanto pesa o vento? disse...

há muito que não me passeava por blogues. já tinha saudades daqui.

adoro voltar aos lugares que me deixam com um sorriso na alma.

abraço.

simplesmenteeu disse...

"E abraças com doçura o silêncio que me cala" irresistível a ternura que nos toca nas tuas palavras.

Gostei dos trocadilhos e fiquei, mais uma vez, com uma sensação leve de dança nas imagens que as palavras nos deixam.

Beijo carinhoso
e uma boa semana

Artwoxis Blipovir disse...

aiii suspiro...

vim ver-te e

um espólio surpreendente. Lembrei-me de mim há dois anos atrás

estás cada vez melhor :))

beijo-teeeeeeee

 
©2009 Amêndoa Amarga | by TNB