Inventei-te
no inverno glacial
passeei-te
como quem te devora
sonhei-te
como quem te descobre
e dei-me
como só uma mulher sabe fazer
Hoje
guardo nas mãos a poeira do teu corpo
E nos pés
A areia doída e manchada da maré negra
(minha pena, por sonhar-te)
E levo-te em cada passo
amo-te em cada traço
guardo-te num abraço
como quem te segura...
para sempre.
Mar de Amor
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16 comentários:
...E levo-te em cada passo
amo-te em cada traço
guardo-te num abraço...
Que suavidade , e noto aqui nesta bela poesia uma profundidade de emoções. bela, que seria de nós se não fossem os poetas?
Acredito que o mundo seria sem cor, sem sabor.Um grande abraço
poesia pura, em versos belíssimos. palavra escrita e vivida. abraços.
Uma delícia para os olhos, para os ouvidos, para sentir!
Deve ser bom ser amado assim!
A poesia é mesmo a vida concentrada como disse Ievtuchenko!
Para um peso demasiado grande e pena demasiado injusta para a alma de uma mulher...mas as palavras são sempre tão belas que ficamos a pairar sobre elas.
:))
Gostei mt de ter descoberto esse teu espaço.
As imagens mentais criadas aqui...leves e n menos intensas.
Gostei.
Volto + vezes.
É isso ai.
Bom fds.
lindo teu modo de dizer.
Gosto daqui.
Tenha um belo final de semana.
Maurizio
Poesia bem feminina de grande sensibilidade.
Gostei desta 1ª volta que dei por aqui.
Bom fim de semana
Belíssimo. Muito suave e sentido.
Parabéns.
Voltarei.
http://desabafos-solitarios.blogspot.com/
Belo poema...
Quanta doçura, suavidade e sensibilidade...
Obrigada, pela visita
Gostei mt :)
Um destes dias devias abrir a mão e deixar de segurar esse amor...
Ninguém é de ninguém e não temos o direito de guardar durante tanto tempo a recordação de alguém porque isso cria amarras imperceptíveis que prendem o ser amado.
Quem ama não tem a honestidade de dizer "parte"!
Adoro-te Crystal pelo quanto me fazes sonhar quando te leio.
Abraço forte,
Jana
Gostava de saber se quando o escreveste estavas a pensar no mesmo que eu...
se quando o lês e relês tens umas memórias iguais às minhas..
se quando o sentes regressas a um tempo que quase apetece esquecer ( e depois não, quer-se guardado!)
se estamos a falar de um mar de amor igual..
mas
não me respondas.
de repente vi umas manchas negras.
não vá dar-se o caso de um derrame igaul
beijo de amor
lindo, muito mesmo!!
Olá Martha…e o que seria de mim sem palavras como as tuas???
Fernando, é sempre um prazer. Obrigada por vires
Escutador, não conhecia a citação mas concordo em absoluto. Beijo grande para ti
Su, não tanto assim…por vezes o peso é essencial para que as palavras existam…Beijo suave
Elcio, obrigada. Espero por ti, sempre. Beijo
Maurizio eu repito: Lindo o teu modo de dizer.
Obrigada
Vieira calado, é uma honra recebê-lo, humildemente lhe agradeço. Espero não decepcionar nas próximas voltas…
Bill Stein Husenbar… Fiquei comovida com o que li aí…obrigada pelas palavras de incentivo.
Lúcia, beijo doce para ti
Jana…jana, jana,jana! Já reparaste que se abrir mão tu deixas de te comover? Ah e eu adoro fazer-te isso, rs. Gosto muito de ti nina, és das que ficam para sempre. Beijo grande.
m. sim, estava a pensar no mesmo que tu e sim, as memórias são essas mesmas e sim, mergulho em águas arrefecidas e para sempre conservadas nas palavras e sentires que não se apagam nunca…não existe mar de amor igual e sabes porquê? Sabes, sabes sim. A maré negra já não existe, catei grão a grão a areia dessa praia. Beijo correspondido de igual para igual ; )
Hemisfério, beijo para ti, ainda te devo uma visita…
Ai minha Crystal!
O que seria da minha vida se tivesse permanecido na ignorância de saber-te real! És linda com todo esse teu amor maior que o mundo, mais brilhante que as estrelas!
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