Ainda não sei se existes ou se te inventei…terei que falar-te como se tivesses nascido em mim para te conseguir contar quem sou. Para te falar dos desejos e dos medos, dos sonhos e das horas em que me escondo, do poço sem fundo que é sentir. Da fome que tenho da luz, da urgência que tenho de algo cujo nome ainda não encontrei. E da vontade de em ti renascer. De em ti viver.
Não sei se algum dia quererás ver a minha alma. É como um mapa-mundo, colorido, dividido, atravessado por mil rios e mares. E com muitas cordilheiras. Não sei sequer dizer-te se é bonita. Mas vive, garanto-te que vive. E que sofre. E que ri, ri muito. E que tu hoje estás lá, no sorriso. Porque nascido ou inventado, TU ÉS.
Tu já és!
Marcaste-me com os teus passos no instante em que te sonhei pela primeira vez. E eu já não vou a lugar nenhum sem que te leve. Deixaria para trás o melhor de mim.
3 comentários:
A convicção da procura tece-se assim, em cenários sonhados e convincentes...
Gostei muito!
beijo :)
É linda a tua alma, digo-to eu!
Cada vez gosto e admiro mais a forma como te exprimes, como "pintas" as palavras que compõem a tua escrita.
ADORO-TE,
Jana
Por vezes acordar custa...
Gosto das tuas palavras, sempre.
Beijo meu
Enviar um comentário