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(Foto de Rosário Marques)
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Recuso-me procurar-te no vazio
que não me abre as mãos
nem me beija as feridas
que as minhas unhas teceram
na fúria da tua ausência
Recuso-me desejar-te
na frivolidade dos passos
que não reconheço
e que não me devolvem
o gosto acre do sangue
que de ti guardo no meu silêncio
ou o cheiro que se colou na pele e na carne
em que louco te saciaste
Meu amor, se eu não soubesse
que me perdi no teu mundo
Na hora em que apagaste todas as luzes
Talvez ainda hoje me alimentasse
dos dias e das noites vestidos de fogo e calor
centelhas incertas de luz
isentas de amor
Recuso-me procurar-te no vazio de nós
que não me abre as mãos
nem me beija as feridas
que as minhas unhas teceram
na fúria da tua ausência
Recuso-me desejar-te
na frivolidade dos passos
que não reconheço
e que não me devolvem
o gosto acre do sangue
que de ti guardo no meu silêncio
ou o cheiro que se colou na pele e na carne
em que louco te saciaste
Meu amor, se eu não soubesse
que me perdi no teu mundo
Na hora em que apagaste todas as luzes
Talvez ainda hoje me alimentasse
dos dias e das noites vestidos de fogo e calor
centelhas incertas de luz
isentas de amor
Recuso-me procurar-te no vazio de nós
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3 comentários:
Belíssimo!
convite para seguir a história de Alice, lá no
--- continuando assim... ---
bj
bom fim de semana
teresa
Gosto!
beijo salpicado de mar
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