Errante





Sigo numa viagem sem destino
despida de realidade
trilho de areia inundado
estrada perdida
de sentires desordenados.

Busco o que não sei
absurdo
sombra errante do que não sou
madrugada fora
o que amo já não sinto
o que sinto já não quero.

6 comentários:

Chellot disse...

Um poema errante, livre e sem parada certa.

Beijos de sol e de lua.

Susana Júlio disse...

Vida feita de vento escorrendo como água também em torno dos elementos e sempre em ponto de fuga...

Eme disse...

nem tudo são danças. viaja-se sem destino para arrecadar uns cobres na alma e a busca no absurdo é a melhor de todas. por ser incompleta é constante alimento, não se leva aos lábios para ser digerida mas carrega-se com ela como destino: busca e t e r n a.
E
as coisas querem [-se] sempre [n]outra dimensão.

Ekaterina disse...

" o que amo já não sinto
o que sinto já não quero. " - Sinto isso tantas vezes .. Li coisas muito bonitas aqui :) Vou voltar . Um BEIJO

Sónia disse...

Bruxinhachellot, não serão assim todos os poemas? Essa é a verdadeira essência de cada um deles...

Beijinho para ti, obrigada por vires


Su
O ponto de fuga pode sempre ser o ponto de partida.Os elementos pertencem a ambos, sempre!

Bj e obrigada pela presença

Sónia disse...

m.

Sempre!

Tu sabes e eu sei...

dancemos ;)



Ekaterina

é sempre bom quando alguém percebe direitinho aquilo que sentimos, não é?

Um carinho terno em ti

 
©2009 Amêndoa Amarga | by TNB